Conhecidas por muitos apenas pelo nome vulgar “limpa-fundo”, as Corydoras recebem esse nome por fazerem parte do gênero Corydoras. De aparência e comportamento peculiares, esses peixes proporcionam um atrativo à parte, com a movimentação feita em grupo, oferecem maior dinâmica para a comunidade que habita o aquário.
Aparência Geral
Possui dois espinhos em suas extremidades junto as nadadeiras peitorais, este mecanismo serve como defesa contra predadores. Ao ser molestado, os espinhos são projetados ferindo o predador. Os espinhos duros da nadadeira peitoral são capazes de perfurar a pele humana e uma ‘picada’ pode ser muito dolorosa, de fato, por isso deve-se ter atenção durante o manuseio. Esta espécie possui senso olfativo bastante evoluído e seus barbilhões permitem que ela encontre alimentos enterrados no substrato. É uma espécie blindada não possuindo escamas, apresentando duas fileiras de placas ósseas em cada lateral de seu corpo cobrindo a região da cabeça. É considerado como peixe de “couro” e possuem uma camada bastante fina de muco epitelial externo, não suportando a presença de sal na água, podendo facilmente levá-lo a morte por desidratação devido a diferença osmótica criada. Chegam a medir entre 4 a 7,5 centímetro de comprimento.
Personalidade
É uma espécie pacífica e gregária, devendo ser mantido em grupo de pelo menos 6 indivíduos. Pode ser mantido em aquário comunitário, desde que com peixes pequenos e igualmente pacíficos. Possui hábitos noturnos.
Alimentação
São onívoros, em seu ambiente natural se alimentam de vermes, crustáceos, insetos e matéria vegetal. Em cativeiro aceitará alimentos secos e vivos sem dificuldades. Como a maioria das Corydoras, irão comer alimentos que se depositam no fundo do aquário.
Reprodução
Ovíparo. Durante ritual de acasalamento, o casal assume a posição conhecido como “T”, com o macho assumindo a parte superior do “T” e a fêmea posicionada perpendicularmente a ele. A fêmea prenderá de dois a quatro ovos entre suas nadadeiras pélvicas, onde o macho irá fertilizá-los durante cerca de 30 segundos. Só então a fêmea nadará para um local adequado onde ela depositará os ovos adesivos, normalmente em alguma superfície plana como o vidro do aquário, raízes e folhas. Este processo será repetido por inúmeras vezes podendo variar entre 100 e 200 ovos.
Espaço para criação
O aquário deve ter no mínimo 60 litros, usar de preferência substrato fino de areia ou cascalho arredondado, evitando o uso de cascalhos pontiagudos que poderá danificar seus barbilhões e boca. Espécie aprecia aquário com grande quantidade de plantas e refúgios formando áreas sombrias. A temperatura ideal da água é de 18° a 26° graus célsius e deve apresentar um pH entre 6,6 e 7,6.
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